Continuando a entrevista que Leeland deu ao Beliefnet (Whole Notes) para Chad Bonham.
Traduzida por Paulo Gomes no dia 26/09/11.
Parte II
Bonhan:
Shelly, que alegria você está tendo com a experiência e existem alguns desafios
que derivam de viajar com seus grandes irmãos?
Shelly
Mooring: Jack, Leeland e eu sempre tivemos um bom relacionamento. Eu e o Jack
sempre fomos tipo os atrapalhados quando éramos jovens, pois éramos bem
parecidos.
Jack
Mooring: Eu era o meio irmão mais velho.
Shelly
Mooring: Sim, nós somos muito parecidos e Leeland e eu não, mas somos realmente
muito próximos. Quando éramos mais jovens, a gente brigava um pouco, mas agora
mais velhos, nós temos um relacionamento realmente próximo. A coisa de briga
não tem acontecido muito na estrada.
Jack
Mooring: A gente brigava muito mais quando Jake estava na banda e nós estávamos
todos cansados. Nossa briga era mais sobre onde íamos almoçar.
Shelly
Mooring: Mas tem sido maravilhoso. Estou tendo um bom tempo. É incrível.
Bonham:
Uma coisa que sempre apreciei sobre vocês é sua natureza de voltar no tempo e
como vocês abraçam totalmente princípios bíblicos musicais. O quanto a influência
espiritual de vocês – como os seus pais e alguns evangelistas clássicos e
revivalistas os quais vocês cresceram ouvindo – impactou nesse novo álbum?
Leeland
Mooring: Antes de iniciarmos o trabalho no álbum, a gente fez algumas pesquisas
sobre seguidores da fé e diferentes pessoas como Smith Wigglesworth, o
evangelista viajante que só foi salvo aos 50 anos. Em 10 anos ele impactou o
mundo por Deus e fez coisas maravilhosas como levantar pessoas da morte, curar
os doentes, todas essas coisas incríveis. George Whitfield e Jonathan
Edwards foram os caras que lideraram o Grande Despertamento (The Great
Awakening) no final dos anos 1700, que cruzou todas as colônias da América na
época. O que sela o Grande Despertamento – e foi
o que achei tão legal sobre isso – foi que as pessoas foram transformadas em
questão de dias. O caráter delas, sua personalidade foi mudada por Jesus
Cristo. Elas foram libertas dos vícios, libertas da escravidão do álcool ou o
que seja. O antigo estilo de vida foi completamente quebrado dentro de dias e
elas imediatamente começaram a pregar seus testemunhos sobre o que Jesus havia
feito em suas vidas. Isso que é um fruto real e a evidência do que seja
restauração. Sim, as pessoas irão ser curadas. Coisas sobrenaturais estão acontecendo. Isso sempre
será um fruto de restauração. Mas o que realmente marca uma verdadeiro
renascimento e um verdadeiro despertamento é quando as pessoas são transformadas
e imediatamente começam a compartilhar seus testemunhos sobre o que Jesus fez
em suas vidas. Não é apenas uma pessoa,
mas massas de pessoas ao mesmo tempo sendo mudadas. Isso foi o que aconteceu no
Grande Despertamento. Cidades inteiras foram sendo
revolucionadas e colocadas de cabeça pra baixa dentro de questão de dias. Isso é o que queremos ver
de novo. Em algum lugar pelo caminho, perdemos
isso. Mas é o que queremos ver; não
apenas na igreja, mas também no mundo. Eu quero ver isso acontecer em minha geração.
Eu quero que os não cristãos venham a Deus e quero que os cristãos restaurem a
alegria de sua salvação. Um fruto real de ser salvo é que você tem que falar às
pessoas sobre isso. Eu quero ver isso. Isso é o fruto real do novo
nascimento. Você vê as pessoas correndo por aí dizendo aos
outros sobre o quão maravilhoso Jesus é e o que Ele fez para mudar a sua vida.
Na última parte da entrevista Leeland fala sobre a música The great awakening, título do álbum e falam sobre Royal Tailor, artista que conheceram e apresentaram ao mercado musical americano.
Aguardem em breve.
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