AN7 Encontro Proibido (Temporada Única)

CAPÍTULO 3: O SOM DA TUA VOZ

Nos episódios anteriores de ENCONTRO PROIBIDO:


Caio: Desculpa. Eu não disse o meu nome. Eu me chamo Caio.
Linda: Caio. Prazer. Eu sou Linda.
Caio: Você tem todos os motivos para ter esse nome.
Linda: Obrigado. Mas agora eu tenho que ir. Foi bom falar com você.

...

Sara: Está demorando. O que está acontecendo?
Caio: Eles estão salvando a vida do nosso filho.
Sara: Eu vou entrar lá. Eu não agüento mais.
Caio: Segure a minha mão. Aperte o máximo que puder e depois respire.
Sara: Isso sempre me acalma, Caio. Eu não saberia viver sem você.

...

Sara: Graças a Deus. Eu achei que ele ficaria a semana toda aqui.
Miguel: Você tem um filho valente. Ele superou tudo e apresentou uma recuperação surpreendente.
Caio: Nós agradecemos o que o senhor fez pelo nosso filho doutor.
Miguel: Estou aqui para salvar vidas quando posso. Mas quando Deus determina que assim não seja, eu não posso impedir.

...

Caio: Eu também te amo filho. Eu e a mamãe amamos você.

...

Caio e Sara saíram do hospital no domingo à tarde. Guto se recuperou de forma rápida e surpreendente. A felicidade daquele casal era enorme e o amor que eles tinham por Guto era incomparável e indescritível.
Guto quando chegou em casa foi levado para o quarto, onde dormiu até segunda-feira por volta das 10 da manhã. O menino parecia cansado.

Caio: Bom dia! Sara. Vejo você no almoço?
Sara: Claro. Eu não vou trabalhar hoje. Vou ficar com o Guto o dia todo. A Alice me concedeu este dia de folga. Eu conversei ao telefone com ela. Ela sempre compreende os corações bons.
Caio: Mas da vez que eu estava doente ela não fez esse favor.
Sara: Talvez porque ela é a sua mãe e sabe muito bem que o filho está grande demais para ser cuidado como uma criança.
Caio: Não vou discutir isso. Até logo.
Sara: Até logo.

Caio parecia estar bem até aquele momento. Mas ao sair do carro, uma mulher o abordou. Ele não tinha notado ainda, mas lembrou da voz que vinha por detrás dele. Era a voz da linda. A voz que ele queria ouvir novamente. Ele se virou pra vê-la.

Linda: Ei! Caio. Tudo bem?
Caio: Linda. Claro. Estou ótimo. E como vai você? O que faz por aqui?
Linda: Estou bem. Eu vi o seu carro estacionar e eu não resisti e vim vê-lo.
Caio: Quer dizer que você estava me perseguindo?
Linda: Se você chama coincidência assim.
Caio: Não. Desculpe.
Linda: Quero te dar o número do meu telefone. Estou precisando conversar com alguém. Tenho enfrentado alguns problemas difíceis e preciso de um amigo que me entenda. Neste mundo quase não tenho ninguém.
Caio: Sério? Que pena! Você pode contar comigo.
Linda: Que tal nos encontrarmos hoje no café novamente?
Caio: Seria legal, mas tenho problemas em casa.
Linda: Que pena! Seria muito bom.
Caio: Deixa para depois. Eu te ligo? Ou você me liga?
Linda: Não te preocupe. Quem ligar primeiro ligou.
Caio: Tenho que entrar na empresa. Foi um prazer.
Linda: O prazer foi todo meu.

Caio entrou no seu escritório e estava muito feliz por ter ouvido a voz de Linda e visto os seus olhos novamente. Parecia um sonho, mas na verdade era um caminho que poderia feri-lo. Por isso o excesso de preocupação. Caio era ainda um jovem pai e jovem marido, mas sofria como alguém experiente.
Alguns colegas desconfiaram da mudança de humor repentina dele. Mas Caio como sempre sabia controlar suas emoções.
Ele estava meio confuso. Será que era certo ele se encontrar com Linda? Sua atitude foi correta ao pegar o telefone dela? Esses eram seus pensamentos a respeito. Tanto lhe perturbava que o mesmo não conseguia trabalhar direito. Como gerente da empresa e um dos principais acionistas dela, não havia problema algum ele deixar a mesma naquela ocasião. Ele foi pra casa cedo, antes mesmo da hora do almoço.

Sara: Caio! Você já veio pro almoço. Ainda nem está na hora!
Caio: Eu estava com dor de cabeça. Resolvi descansar um pouco.
Sara: Por acaso você está com algum problema? Você quer me contar alguma coisa, Caio?
Caio: Não, Sara. Estou bem. Acho que foi o dia de ontem. O Guto nos deixou muito aflitos.
Sara: Ele já está bem. Não se preocupe. Relaxa, deita um pouco, que eu vou buscar um chá pra você tomar.

Eram dois problemas para Sara. O filho se recuperando da queda e o marido se afundando em problemas que ela não sabia e nem entendia. Sara era uma mulher perfeita, atenciosa, carinhosa e muito mais. Caio a amava mesmo. Sara devotava toda a sua vida por ele. Não eram dúvidas sobre seu amor por ela que o deixavam aflito e confuso, eram as certezas de que o que se passava entre ele e Linda não era correto.
Sara trouxe o chá para Caio.

Caio: Obrigado. Eu te amo. Não posso deixar de te amar.
Sara: Eu te amo, também.
Caio: Fica aqui comigo. Eu preciso de você.
Sara: Claro. Eu jamais vou te deixar.
Caio: Como eu gosto de te ouvir.

Os dois são um casal romântico e apaixonado. Será que uma outra mulher poderia destruir essa felicidade?

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